De acordo com Organização das Nações Unidas, a cada ano, quase quatro milhões de pessoas morrem por causa da desnutrição.
As leguminosas são uma categoria especial de grãos e representam a esperança de mais nutrição e saúde, segurança alimentar e sustentabilidade ambiental em todo o planeta. É um alimento básico das populações desde o período Neolítico, dos egípcios às civilizações pré-colombianas da América. As leguminosas se transformaram em ingredientes indispensáveis da chamada Dieta Mediterrânea na Europa e países como a Índia.
Com tamanhos que variam de um milímetro a pouco mais de 50 centímetros, na maioria das vezes, têm forma alongada. A parte consumida na alimentação animal e na alimentação humana depende da variedade. Vários tipos de leguminosas como grão-de-bico, ervilha, lentilha, feijões, fava e outras espécies fazem parte da mesma ordem de plantas caracterizadas por frutos em forma de vagem. Elas são usadas diariamente na alimentação, como, por exemplo, o feijão – preferência nacional na mesa do brasileiro.
No Brasil, a parceria entre o setor de pesquisas da Embrapa e os produtores contribui com o desenvolvimento de cultivares e com a preservação de espécies de leguminosas cultivadas por agricultores familiares. No caso do feijão, eles são os responsáveis pela produção de mais de 60 por cento do que é consumido no Brasil. A importância das leguminosas se deve à capacidade de aumentar a biodiversidade, a produtividade e a eficiência do uso da água em sistemas agrícolas e na rotação de culturas, diminuir a necessidade de fertilizantes, reduzir o custo final da lavoura e, ainda, evitar a emissão de gases de efeito estufa.
Fonte: Embrapa