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Clima favorece culturas de inverno no Rio Grande do Sul

  • 09/08/2014
  • A boa luminosidade e as temperaturas amenas registradas durante o último período no Rio Grande do Sul, favoreceram a cultura do trigo, que vem apresentando boa recuperação no seu desenvolvimento e melhorando sua coloração e perfilhamento.

A boa luminosidade e as temperaturas amenas registradas durante o último período no Rio Grande do Sul, favoreceram a cultura do trigo, que vem apresentando boa recuperação no seu desenvolvimento e melhorando sua coloração e perfilhamento. As informações foram divulgadas nessa quinta-feira (07/08), no Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar. O clima também contribuiu para melhorar o estado fitossanitário das lavouras de trigo, impedindo um maior avanço das doenças foliares e pragas, embora alguns produtores já tenham iniciado, por precaução, a aplicação de fungicidas. No momento, os triticultores dedicam-se à aplicação de fertilizantes nitrogenados, principalmente nas áreas implantadas no início do mês de julho. As áreas implantadas com o cereal em fins de maio e início de junho começam a entrar na fase reprodutiva (floração), fase essa muito suscetível às alterações climáticas, como geadas fortes e excesso de chuva. Estima-se que, atualmente, cerca de 1% das lavouras esteja nessa situação. Na safra passada este percentual era de 4%. Beneficiada pelas condições climáticas dos últimos dias, a cultura da canola intensificou a emissão das flores e, com isso, a maior parte da área cultivada está em estágio de floração. Nas regiões das Missões e Fronteira Noroeste, já está ocorrendo o início do estágio de enchimento de grãos. De forma geral, de acordo com o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, a cultura da canola se encontra com bom padrão, sem problemas com pragas e doenças. Após a estabilidade climática, outra cultura de inverno – a cevada - também retomou o crescimento, apresentando bom aspecto visual, melhora na coloração e emissão de afilhos. Os produtores continuam realizando a aplicação de nitrogênio em cobertura e controle do azevém, da aveia e nabo. As áreas cultivadas com cevada encontram-se, majoritariamente, em fase de desenvolvimento vegetativo no Rio Grande do Sul, apresentando bom estande de lavoura. Se o clima tem beneficiado as lavouras de grãos de inverno, o mesmo não se pode dizer dos pomares de pêssego. A falta de horas de frio (soma de horas com temperatura abaixo de 7,2ºC) e excesso de chuvas está levando ao abortamento das gemas florais, o que já preocupa os produtores na região Sul do Estado. Essa condição também está causando o florescimento irregular das plantas, principalmente nas cultivares mais precoces, mas ainda não se tem uma avaliação precisa de quebra de safra. Em Pelotas e Morro Redondo, o período é de poda e tratos culturais de inverno. Na região de Soledade, nas cultivares de ciclo precoce e médio, o período é de poda intensa. Nas cultivares tardias, que ainda estão em repouso vegetativo, continuam as práticas de aplicação de calda sulfocálcica e calda bordalesa, para o controle de doenças como a podridão parda, antracnose e bacteriose.

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